
Política: Quem manda, por que manda, como manda (Portuguese Edition)

A conscientização ideológica gera paixões, sim. Mas só podemos ser grandes se houver paixão.
João Ubaldo Ribeiro • Política: Quem manda, por que manda, como manda (Portuguese Edition)
Assim, quando estamos pensando em cuidar de nossa vida apenas, sendo “apolíticos”, na verdade estamos somente com a vista curta ou então somos comodistas, não achando que as coisas estão tão ruins assim, para que procuremos fazer algo para mudá-las.
João Ubaldo Ribeiro • Política: Quem manda, por que manda, como manda (Portuguese Edition)
Para entender uma ideologia (ou uma das muitas formas das “ideologias básicas”), a primeira providência, que, aliás, é muito útil também em outras áreas, é procurar a fonte diretamente. Se queremos saber o que é o comunismo, devemos procurar ler o que os comunistas escrevem ou ouvir o que os comunistas dizem, não o que dizem ou escrevem deles.
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É claro que, se é o Estado que detém a posição formal de poder, é necessário que vejamos, como temos aprendido a ver, quem está “por trás do Estado”, quem ele representa basicamente. Como dissemos acima, quem manda é quem está levando vantagem. Não é difícil inferir a quem o Estado serve: basta ver quem está melhor servido dentro da sociedade.
João Ubaldo Ribeiro • Política: Quem manda, por que manda, como manda (Portuguese Edition)
haverá democracia onde exista soberania popular efetivamente exercida, não importa através de que meios institucionais. De novo, não basta que a ordem jurídica estabeleça o princípio da soberania popular, até porque não é necessário que se explicite esse princípio na lei escrita, para que ele vigore.
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Se não gostamos do comportamento dos políticos e do funcionamento do sistema e não fazemos nada quanto a isso, estamos sendo políticos: estamos contribuindo para a perpetuação de uma situação política indesejável ou inaceitável.
João Ubaldo Ribeiro • Política: Quem manda, por que manda, como manda (Portuguese Edition)
Na verdade, grande parte dos condicionantes e determinantes de nossa conduta está em tudo: na linguagem, nos hábitos, nas formas de convívio social, nas tradições, na escola, nas aspirações que aprendemos a desenvolver como se fossem realmente nossas. A dominação mais forte e mais difícil de vencer (até mesmo porque é comum que não a queiramos venc
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o mais comum é que o golpe seja dado por facções descontentes com a situação e as possibilidades institucionais de que ela se venha a modificar como essas facções desejam.
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Dificilmente o governante autocrata de um regime ditatorial chama a si mesmo de ditador, ou permite que o chamem assim.